terça-feira, 11 de novembro de 2008

roda-viva

líria porto

a rotina – pata de elefante – amassa-nos a alma
precisamos sair do casulo buscar a cor
das nossas asas

quando a lida me tortura tem a dureza do jugo
cato alegria no bolso

a roda do mundo gira e nada fica parado
passam o sol o vento a chuva
a lua o rio a estrada

eu era moço outro dia
fiquei velho num piscar
:
danças comigo?

*

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dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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