caetana bate à porta
eu lhe digo –– vai-te embora
teu lugar não é aqui
daqui não saio nem morta
vai buscar o indevido
que deve estar lá na rua
a espalhar epidemia
quem tem boca vai a roma
mas também vai a paris
ao subúrbio ao dentista
ao restaurante
ao bar da esquina
ou simplesmente sorri
fala canta lambe declama
beija
boceja
pragueja
xinga cospe
mostra a língua
prafrentex moderninha (minissaia batom rímel) namorava todo mundo mas fumante –– impossível a cabeça tonteava o estômago dava embrulhos tinha inveja das amigas das irmãs que conseguiam baforadas de fumaça elegância de atrizes