terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

projeções

líria porto

nunca é o tempo definitivo
põe-se ferro cimento pedra sobre as possibilidades
as brechas se fecham inexoráveis

sempre é o tempo infinito repleto de certezas
haja sol vento chuva frio calor sereno
mantém-se intocável o compromisso

talvez é o tempo maleável
a medida do possível –– pode ser pode não ser
quem sabe?

*

5 comentários:

Moacy Cirne disse...

poema-pensamento:
sempre poesia,
na medida do verso certo,
da emoção presente.

beijos.

Wilson Torres Nanini disse...

Líria, para vencer o tempo acredito que seja preciso, primeiro, devastar os automuros. Quanto, ao seu elogio a minha poesia, isso é fruto da sua intensa gentileza. Este ano pretendo lançar meu primeiro livro, só não sei ainda como fazer. Alguma dica? Abraços!!!

Jarbas Martins disse...

tantos versos, tanto poemas bons,
LïRIA PORTO

li as tuas postagens antigas

li o teu ex trato poema em teus comentários no ellenismos

odoro-te del´´´´´´´´´´íria porto
xêros

Unknown disse...

Nunca, talvez, sempre. Qual é a medida do tempo?
Enquanto vivemos o importante é afinar o compasso. Beijo.

nina rizzi disse...

nunca é tempo demais.

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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