domingo, 17 de julho de 2011

(publicado em cadela prateada - ed. penalux) - cadela

líria porto

quando eu crescer quero ser do seu tamanho
e beijar todos os homens e todos os cães
sem pedigree

*

4 comentários:

TRUK disse...

florbela espanca brasileira?

Ramiro Conceição disse...

Oi, Líria, belo poema.

Vi você lá, no Bar do Bardo. E a filhota? A minha se forma agora, dia 8/8. Está a batalhar um mestrado na Eca-Usp ou na Unicamp. Vamos ver... Vejo que seus versos continuam afiados. Parabéns. Estou a finalizar o "Jardim dos Castanhos". O bicho é difícil. 170-200 poemas. Estou naquela fase de descobrir uma ordem de apresentação dos bichinhos e, ao mesmo tempo, reescrevendo uma coisinha ali, outra acolá... Vamos ver se finalizo o dito-cujo até o final do ano. Você sabe, é uma batalha solitária…

Abraços, Ramiro.

BAR DO BARDO disse...

belezinha

que gosto

Vais disse...

Olá, Líria, Saudações!
os vira, os tomba são da melhor qualidade e falando em cadela, aau, aau, aau

sou devagar pra umas coisas, mas só pra não passar batido, dia 17 sabe que me lembrei com gosto de dois anos atrás

Borboleta desfolhada
cantoria
líria porto
enquanto o velho poeta
em seu cansaço abissal
arrisca um verso abstrato
a poesia concreta-se
no bico do pássaro

beijos com muito carinho e admiração

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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