–– a mão que governa o verso balança os muros –– (líria porto)
líria porto
quando eu for pra eternidade
irei vestida de sol
tomara eu tenha coragem
pra atravessar esse umbral
nem que seja num funil
enrolada em gaze azul
ou com a casa nas costas
tal qual fosse um caracol
*
Postar um comentário
Nenhum comentário:
Postar um comentário