sexta-feira, 7 de agosto de 2015

periféricos

líria porto

os dedos formigam
e assim
dormentes
não sentem nas pontas
as teclas que insistem
em versos capengas
tão mal empilhados
sem sumo e sem cepa
quais fossem um punhado
de cacos de vidro
ou areia

*

Nenhum comentário:

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

Arquivo do blog