quarta-feira, 5 de agosto de 2009

adelice

líria porto

a doida da nossa infância
entrava / saía pulava a janela 
falava sozinha
comia com os gatos 
xingava os moleques
sacudia os ombros

morreu em barbacena
no chá da meia-noite

*

2 comentários:

BAR DO BARDO disse...

saga intensa e mínima...

Moacy Cirne disse...

Você e o Balaio:
um caso de afinidade literária.

Beijos.

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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