terça-feira, 22 de abril de 2008

ao tom da pele

líria porto

o meu verso ganha cor
cheiro bom sabor tempero
toda vez que um forasteiro
abre as portas do meu corpo
e deixo que ele entre

depois quando vai embora
o versinho se descora
fica assim
tolo
sem jeito

*

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dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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