quinta-feira, 18 de junho de 2020

sonetinho pandêmico coletivo

líria porto

deitar ao relento
cobertos por terra
sob o olhar da estrela
nosso sono eterno

última aventura
sequer algum plano
e na companhia
dessa gente estranha

(tal qual fosse guerra
todos condenados
à morte sumária

uma pá de cal
a terra por cima
a gente debalde)

*

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dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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