quarta-feira, 22 de agosto de 2018

autoextermínio

líria porto

nunca foi um poeta medíocre
de repente caiu na mesmice
o que era para ser um rochedo
derreteu-se qual pedra de gelo
e alagou o seu verso
que sina

(foi assim que morreu)

*

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dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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