líria porto
clandestino
em completo anonimato
enfiava-me pelo mato
a esconder de onde vinha
cresciam-me os cabelos
as unhas barba os bigodes
eu vivia igual um bicho
pra escapar da timidez
e como um bode eu pulava
corria como um corisco
cavalgava selvagem
sem sela freio ou estribo
(dono da minha vida)
*
quinta-feira, 23 de abril de 2015
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