quinta-feira, 23 de abril de 2015

sem peias

líria porto

clandestino
em completo anonimato
enfiava-me pelo mato
a esconder de onde vinha

cresciam-me os cabelos
as unhas barba os bigodes
eu vivia igual um bicho
pra escapar da timidez

e como um bode eu pulava
corria como um corisco
cavalgava selvagem
sem sela freio ou estribo

(dono da minha vida)

*

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dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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