quarta-feira, 24 de março de 2010

pequenina

líria porto

acorda espreguiça-se
solta as pétalas uma a uma
como flor que desabrocha
como rosa que perfuma

*

8 comentários:

Jarbas Martins disse...

a idéia que eu tenho, líria,é que você tem à mão o mesmo poema
a despetalar. já reparou ? o gesto de quem colhe a flor e despetá-la
não é o mesmo.pode ser repetido ao
infinito. eis sua arte poética, minha penélope distraída.

Unknown disse...

Lindo, Líria!

Deve ter feito para sua linda netinha, mas pensei em uma gatinha que eu tinha de nome Sheera, e que fazia exatamente assim. Aliás os gatos são sábios.

Mas prefiro as crianças.

Beijos

Mirse

Primeira Pessoa disse...

ah, as nossas pequeninas, líria...
são as mesmas.

Valéria Pires dos Santos disse...

Hum! obrigada, vou selecionar alguns mais tarde e avisarei assim que postar!
Agradeço a atenção e simpatia e parabéns pelo blog!
Beijos.

Moacy Cirne disse...

poemas pequeninos
teem sua grandeza
e sua beleza,
quando bem feitos
ou quando bem
despetalados
(para usar uma imagem
do amigo jarbas).

beijos.

Anônimo disse...

Engraçado. Ontem à noite estava lendo o "Cronicando", do Mia Couto e, em uma das crônicas, ele falava sobre flores: "Olhou-a no alvoroço da nudez, agora com mais pensamento que sentimento: uma flor pode sair de suas pétalas? Essa pergunta lhe afligia. Afinal, desfeita a corola, o que resta da flor?"

Beijos.

Anônimo disse...

Lindo!

Beijo.

Valéria Pires dos Santos disse...

Oi Líria!

Publiquei alguns poemas
do blog putas resolutas.
Waw! Picantes!
Obrigada! beijos.

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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