quarta-feira, 14 de abril de 2010

clarão

líria porto

(di)lapidar o poema
deixá-lo nu e sem som

a poesia
é tão somente
um relâmpago

*

5 comentários:

Jarbas Martins disse...

estive ausente esses dias da internet
estou lendo e relendo os teus poemas inclusive as postagens antigas
vibro com tuas lições de arte poética penélope desvairada

Sueli Maia (Mai) disse...

Um rasgo de luz que se derrama de vez num clarão.
Ceguei com a luz do teu poema.
besos

Zélia Guardiano disse...

Outra maravilha...
Você se supera a cada suspiro...
Abraço

nina rizzi disse...

uau. demais, mamadí.
beijos.

Sylvia Araujo disse...

Que parte ao meio o coração. E depois refaz - num sopro só.

Lindo.

Beijoca

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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