líria porto
o verso definha
o poema some
como se o universo
conspirasse contra
e o mar secasse
virasse deserto
e a vida fosse
esse faz de conta
*
sexta-feira, 9 de abril de 2010
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6 comentários:
E nesse faz, em contas se fez verso...
Os poemas são perecíveis, mas a poesia, por mais latente, é indelével. Seus versos, por exemplo, muitas vezes transformam deserto em lago de água potável.
Abraços!
Olá, desculpe invadir seu espaço assim sem avisar. Meu nome é Fabrício e cheguei até vc através do Fabrício Carpinejar. Bom, tanta ousadia minha é para convidar vc pra seguir meu blog Narroterapia. Eu sei que é um abuso da minha parte te mandar essa propaganda control c control v, mas quem escreve precisa de outro alguém do outro lado, além sinceramente gostei do seu comentário e do comentário de outras pessoas. Estou me aprimorando, e com os comentários sinceros posso me nortear melhor. Dei uma linda no seu texto, vou continuar passando por aqui...rs
Narroterapia:
Uma terapia pra quem gosta de escrever. Assim é a narroterapia. São narrativas de fatos e sentimentos. Palavras sem nome, tímidas, nunca saíram de dentro, sempre morreram na garganta. Palavras com almas de puta que pelo menos enrubescem como as prostitutas de Doistoéviski, certamente um alívio para o pensamento, o mais arisco dos animais.
Espero que vc aceite meu convite e siga meu blog, será um prazer ver seu rosto ali.
Abraços
http://narroterapia.blogspot.com/
A vida tem a rítmica do conta-gotas mas também sabe ser mar. Faz de conta e tem a crueza do real. À força de tantas contradições de certa forma se complementam, agigantando o universo e a agonia do poeta.
Demais!!!
Parabéns!
Um abraço
Belíssimo, Líria!
às vezes penso que a vida é mesmo um sofrível "faz-de-conta".
Parabéns, querida!
Beijos
Mirse
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