domingo, 25 de abril de 2010

perrengue

líria porto

há muitos dias não rio
e só faço reclamar

uma dor filha da puta
me come à frente
e por trás

*

11 comentários:

Anônimo disse...

Não bastasse o Aedes,
ainda nos deixam um rastro de mal-cheiroso fumacê!

Força aí Líria!
Água, repouso e besos.

(Talvez uma canja mais a noitinha...)

Sueli Maia (Mai) disse...

Se foi mosquito a te picar, não é dengo esse perrengue, amiga,
essa 'bodega' que quase esfola de doer é a p#@ra da dengue.
Segura a onda, Líria.
Besos.

Zélia Guardiano disse...

Líria

Por favor, cuide-se! De três em três horas, vou ao Tanto Mar, à cata de novidade...Sendo assim, por favor, fique boa logo. Você sabe: seus versos são gêneros de primeira necessidade!
Um abraço

nina rizzi disse...

amoira, estamos aqui, todos nesse amar. e gozar e doer é isso.

beijobeijobeijo.

Primeira Pessoa disse...

isso é ficção? só pode ser...
num é qualquer picadinha de mosquito que derruba minha poeta favorita, não sinhô!

quero minha líria de volta.
quero agora!!!
quero já.

Unknown disse...

Concordo com o comentário do amigo do blog Primeira pessoa!

O mosquito sempre procura os que estão brilhando.

Por que será?

Torço daqui pela sua melhora.

Beijos

Mirse

Unknown disse...

Num momento de descontração, o grande poeta Carlos Drumond de Andrade
escreveu:
"Satânico é meu pensamento a teu respeito e
ardente é o meu desejo de apertar-te em minhas mãos,
numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem.
A noite era quente e calma e eu estava em minha cama,
quando, sorrateiramente, te aproximaste.
Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu,
sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente indiferença,
aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos.
Até nos mais íntimos lugares.
Eu adormeci.
Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão.
Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós
ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar....
Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força.
Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos.
Só descansarei quando vir sair o sangue quente do seu corpo..
Só assim, livrar-me-ei de ti.

Pernilongo filho da p...

Beijos

Mirse

Primeira Pessoa disse...

pernilongo mais filho da pernilongaaaaaaaa!

Anônimo disse...

Putz, que fogo, hein, Líria! Essas águas paradas...

BAR DO BARDO disse...

adoro quando você xinga

xinga mais
chega mais


(ei, espero que não seja dengue... )

ryan disse...

putz
muito bom

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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