líria porto
nem todo ouro do mundo
me tira desse buraco
nasci aqui sou no fundo
ouriço bicho do mato
o silêncio a quietude
protegem-me e me resguardam
passarinhos sapos grilos
orquestram a minha calma
*
terça-feira, 6 de abril de 2010
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6 comentários:
Singelo e belo! ;)
Estes versos fluem como o vôo
livre de uma triste-pia migrante...
Lindamente!
Um abraço, Líria
PS- Alguém com esse lindo nome, só poderia, mesmo, ser a poeta que é...
Líria, quando eu li o título abri um sorriso.
Então lembrei da cidadezinha onde nasci - no interior de Pernambuco - e era tão bão...E tinha brejos, sonoros brejos que na 'boquinha da noite' entoava o 'foi-foi' dos sapos.
bjos.
Você salvou meu dia!
lírica,
o cafuçu é mais pra lá ou mais pra cá? rs
voce, sempre trazendo (e despertando) coisas bonitas.
beijão procê.
Nunca tive oportunidade de uma vida campestre.
Talvez por isso minha alma tenha ficado tão barulhenta e triste.
Lindo poema.
bj
Rossana
Não te perturbaremos! Desde que nos exale sempre esse odor de rio ao relento.
Abraços!
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