segunda-feira, 3 de maio de 2010

in_continente

líria porto

os rios saídos dos olhos
são rios sem peixes
nascidos no amar

amor meu amor não me deixes
sem ti sou areia e o vento
é voraz

o sal da saudade é amargo
é um fardo de morte morrida
ou matada

*

7 comentários:

Primeira Pessoa disse...

acho que vosmecê num ta querendo muita prosa cum eu, não...
cancelei o recital...rs
o sarau...
e o escambal(u)...

Sueli Maia (Mai) disse...

Rios de sal e saudade, são rios sem peixe, mas repletos de poesia.

Lindo!
besos, Líria.

Ana Lucia Franco disse...

Líria, admirando tua poesia..

abrs!

nina rizzi disse...

mamadí, que belo poema pra eu sair gritando por ai... e elleniza perfeitamente com aquela música: ne me quitte pas. mas também me evocou aquela do robertão em jovem guarda, tão inocente, "quero me casar contigo".

um beijo :)

Unknown disse...

Fenomenal, Líria!

Ao ler o poema, pensei num choro convulsivo, Alguma coisa me emocionou.

E muito!

Continuo no "aguardo" de sua melhora total.

Beijos

Mirse

nina rizzi disse...

mamadí, ellenizei essa canção de de amor eterna.

mais beijos. te amo.

ryan disse...

nessas horas dá vontade de ser ilha

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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