quarta-feira, 10 de março de 2010

tudo pássara

líria porto

borboletas abanam o pátio
nem se lembram dos casulos

iguais pontas de cabelo
cortadas jogadas no lixo
assim são os sofrimentos
depois de livrar-nos deles
nunca mais pedir notícias

felicidade depende
da nossa capacidade
de mesmo sem entendê-lo
esquecer o temporal

*

9 comentários:

Moacy Cirne disse...

passarinho, passarinha
tudo passa
tudo passará
menos a poesia


/ um beijo /

byTONHO disse...



...até pássaro grande, passarão!

be:)os!

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Perdoar o raio e o trovão e amar a chuva...

Wilson Torres Nanini disse...

Suas borboletas são incólumes aos pés humanos.

Sueli Maia (Mai) disse...

Aprender a abandonar coisas e não re_sentir. Você filosofa poeticamente.
beijos

BAR DO BARDO disse...

Como a pele que se descamou e está ao chão. A gente limpa depois o chão, mas não vê aquele porcentinho insignificante de morte, né?

BAR DO BARDO disse...

Como a pele que se descamou e está ao chão. A gente limpa depois o chão, mas não vê aquele porcentinho insignificante de morte, né?

BAR DO BARDO disse...

Como a pele que se descamou e está ao chão. A gente limpa depois o chão, mas não vê aquele porcentinho insignificante de morte, né?

BAR DO BARDO disse...

Que cara mais exibido!...

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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