sexta-feira, 5 de março de 2010

ariadne

líria porto

teu verso é potro indomado
a galopar pela pradaria

meu verso é grilo
saltita do chão à folhagem
não alcança a teia de aranha

teu verso é cabo de aço
o meu –– fim de linha

*

4 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

Aqui, falo pouco e me emociono porque quedo-me às identificações. Tecer o fio de ariadne, estar em arte, se perder e se achar em poesia. Beijos, querida.
Fica bem.

Vais disse...

Saudações Líria,
moça, este também vou levar, já são dois, por enquanto

Gostei até do jogo de palavras no miss celânia,
quem sabe uma camomila, um leite quente, ehehe, ó os pitacos

beijo prati e bom fim de semana

Moacy Cirne disse...

muito boa
e vigorosa a imagem
potro/verso/grilo
que se desdobra em
verso/cabo de aço.

Há um poema procê
no Balaio.

beijos

Aroeira disse...

nossa! maravilha! a excelência líria, como sempre.

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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