terça-feira, 30 de março de 2010

(publicado no livro olho nu - ed. patuá) lacuna

líria porto

no vão entre o colchão e o cobertor
                         espaço da tua ausência
a saudade dos arrulhos dos sussurros
do amor que existiu e voltará
numa noite assim
                      de muita chuva

*

4 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

Mas os pombos voam porque são inquietos.
besos

Zélia Guardiano disse...

Líria
Depois de receber sua visita tão amável, aqui venho retribuir e o que encontro me encanta! Sua poesia me faz pensar em musse de lindos pensamentos suavemente misturados a irrepreensíveis palavras... Quanta leveza!!!
Parabéns!
Um abraço

.maria. disse...

a falta a habitar vazios.
beijo.

BAR DO BARDO disse...

lindo(a)

ninininha

(e fazer soneto pra quê?!)

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

Arquivo do blog