quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

degelo

líria porto

passei décadas inteiras
sem um poema sequer
de repente a poesia
abre a cancela e sou vítima
desta avalanche
sem trégua

*

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dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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