quarta-feira, 17 de junho de 2009

raça

líria porto

nu meu canto tem batuque
tem batida atabaque

nu meu canto tem tambor
tem chicote dor ferida

nu meu canto tem saudade
tem suor senzala

raça

*

2 comentários:

Adrianna Coelho disse...


Esse poema tem raça mesmo, Lìria. Lindo, viu!

Besos

nina rizzi disse...

um dos melhores... adoro
sou afric
ana :)

beijos, more.

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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