sábado, 27 de junho de 2009

(publicado em cadela prateada - ed. penalux) - sofreguidão

líria porto

a minha cadela
pequena vadia
comeu os meus versos
cagou poesia

morrer não morreu
ficou aluada
não morde não late
os olhos na estrada

se vê um cãozinho
faz olhos de arrego
se vê um poeta
a_deus meu sossego

*

Um comentário:

Úrsula Avner disse...

Muito bom Líria... Bj.

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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