sexta-feira, 26 de junho de 2009

o fio de ariadne

líria porto

o galo ficou rouco
e por pouco pouco
rasga a madrugada

veio a cotovia
prestar-lhe socorro
fez voz de contralto

viver é desse jeito
quando um não pode
outro força o peito

e ninguém se afobe
nas horas piores
o riso nos salva

*

Nenhum comentário:

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

Arquivo do blog