maldito cujo
maldigo o sujo
aquele traste
desfaçatez
tomara caia
tomara encalhe
tomara encolha
o tal freguês
atrás da porta
existe um sapo
a boca torta
fel palidez
ninguém mais fode
a minha pátria
nenhum diabo
nenhum burguês
sou azinhavre
peste sarnenta
solto os cachorros
com avidez
*
2 comentários:
Oi Líria, poema que expressa sua habilidade na escrita poética com o veio indispensável da emoção. Muito bom !
Oi líria!
O estrato gráfico me chamou a atenção. Minha mãe sempre se referia aos óculos como pince-nez. O que fez minha filha acertar numa prova de francês.
Quanto ao poema, juro que te amo, OK?
Brincadeira, quem dera todos fossem sinceros assim.
Beijos
Mirse
Postar um comentário