quinta-feira, 4 de junho de 2009

dona joaquina

líria porto

penúltima flor do lar inculta e inepta
por uma panela foste ao extermínio
puseste feijão no fogo o gás vazava
tudo subiu pros ares –– tu inclusive

*

5 comentários:

dade amorim disse...

Liria, leio seus poemas há muito tempo, descobri você na Agenda da Tribo mas não achava seu blog. Agora não perco mais, gosto de ler o que você escreve.
Beijo!

Lau Siqueira disse...

Posso ser sincero?
DUCARALHOOOOO!
besos
lau

rua do mundo disse...

aiiiiiiiii liroca!

concordo com o lau, é ducaraioooo!

amola mesmo tendo sumido e sisquecido dimim, ando triste com vc cumadi!
nem tum pra eu!!! fiquei sabendo que a cumadinha nasceu pela nana

sem beijo, viu? até tu mandar fumaça

rua do mundo disse...

quando eu era pequena, faz pouco tempo.........explodiu a panela de feijão em casa ( feijão preto no teto ) tomei um medo de panela de pressão...nunca usei

agora xau

nina rizzi disse...

:D bem feito pra ela?
aff, bem fgeito pro marido que ficou sem ela
quem mandou num cozinhar?

na moradia estudantil isso aconteceu comigo. foi hilário e assustador. mas nao traumatizei, não. pior foi o tantan que morava comigo
: foi acender cigarro no fogão e sem desligar o fogo baixou a tampa de vidro. já viu...

beijo, more.

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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