terça-feira, 2 de junho de 2009

(publicado no livro olho nu - ed. patuá) guilhotina

líria porto

rareou os beijos
arredou o corpo

e pé ante pé
sem dizer paulada

foice

*

2 comentários:

Leila disse...

Oi Líria

versinho bacana esse teu, me lembrou um q vi na rede uns meses atrás e até copiei:

"O Machado e a mulher,
de tanto terem brigado,
esta fugiu com o chofer.
Foice a mulher do Machado."

Ai quem me dera ter nascido poeta...eheh

Valeu. Bjjos.

Francisco Sobreira disse...

"Vejo" você sempre no Balaio do amigo Moacy. Ficava querendo aparecer aqui, mas ia sempre adiando a visita. Agora, lendo o seu último comentário lá, acompanhado de um poema, descobri que a sua mãe e a minha têm o mesmo apelido - Neném. (No caso da minha, tinha,[desculpe a rima ruim] pois ela já se foi.) E aí me decidi vir e gostei do que li por aqui. Aprecio mais os poemas curtos, como os seus. Um abraço.

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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