líria porto
I
na taça o vinho
sorria para a boca
e a louca sorvia
sua língua solta
II
saía-lhe fumaça pelas narinas
e as pupilas aprendiam
que a vida é nicotina
III
o corpo - massa amorfa
derrama-se sobre a cama
e permanece
poça
*
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
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6 comentários:
todos os vícios, o vício
beijo
Amei, Líria!
O vinho não reconhece línguas e loucas.
Beijos
Mirze
Belo poema, como de costume! ;)
Algumas palavras são frases inteiras, outras são textos, mas há aquelas que são livros e imensos volumes: sussurrar, mordiscar e sorver são exemplos... ;)
Ah, tentador!
Besos.
E eu me embriago e me lasco com essa tua poesia. Tim Tim...
besos
Delícia de vício...
Beijo,
Doce de Lira
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