terça-feira, 17 de agosto de 2010

no meio e no fim do caminho

líria porto

pedras nos rins na vesícula
e a vida a (em)pedrar
gelo

*

4 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

Aqui também está um frio glacial, mas a tua poesia é uma cachaça, e isso esquenta que só vendo...

On the rocks, nesse frio, Líria?
Ah, não! Eu prefiro um cowboy.

Se com esse tipo de pedra tu consegues fazer poema, não tenho dúvida, tua poesia vence a pedra, o frio e a morte por ambos.

grande abraço.

Unknown disse...

Espero que estas pedras estejam apenas na poesia.

Ninguém merece, basta o gelo!

Beijos

Mirze

Marcantonio disse...

Drummond com Bandeira. Mas, sólida, líquida ou vaporosa, a mesma água viva.

Abraço.

Anônimo disse...

Vero! E ainda tem a pedra de gelo na boca do estômago. Friozinho...

Besos.

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

Arquivo do blog