líria porto
desmorrer é difícil – é saltar do fundo
para a superfície
*
sábado, 23 de janeiro de 2010
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4 comentários:
Assim como difícil
é lembrar o nosso Rosa
e ao mesmo tempo
acertar o lugar da
poesia,
como você o faz.
Um beijo.
vontade de morrer, quando assim tudo se desacontece...
beijo,mamadí.
pois é.
me lembrei deste poema de Elisa Lucinda.
[...] Morte cotidiana é boa porque além de ser uma pausa
não tem aquela ansiedade para entrar em cena
É uma espécie de venda
uma espécie de encomenda que a gente faz
pra ter depois ter um produto com maior resistência
onde a gente se recolhe (e quem não assume nega)
e fica feito a justiça: cega
Depois acorda bela
corta os cabelos
muda a maquiagem
reinventa modelos
reencontra os amigos que fazem a velha e merecida
pergunta ao teu eu: "Onde cê tava? Tava sumida, morreu?"
E a gente com aquela cara de fantasma moderno,
de expersona falida:
- Não, tava só deprimida.
"Ressuscita-me,
nem que seja só porque te esperava
como um poeta,
repelindo o absurdo quotidiano!" Lembraste-me Maiakóvski. Beijo.
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