segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

(publicado no livro olho nu - ed. patuá) reza de sétimo dia

líria porto

de mim não sabes metade
nenhum terço
e no escuro do quarto
requinto-me
:
amores
             ao cesto

*

8 comentários:

nina rizzi disse...

rsrsrs. bem feito pros tipos ;)

beinjoim, mamadí.

Wilson Torres Nanini disse...

Nenhum terço sagrado, mas ao requintar-se o que eclode é um pós-haicai. Alto, altíssimo poder de síntese. Gostei muito mesmo!!! Abraços.

Inês disse...

Nossa, que coisa auto-nível e mais deliciosa seus poemas!
Um beijo, obrigada pela visita!

Moacy Cirne disse...

Líria,

tem um poema seu
girando
no Balaio.

Beijos.

Paulo Jorge Dumaresq disse...

Amém para o seu poema. Belo pela própria natureza. Besos.

Unknown disse...

Altíssimo nível, Líria!

Na matemática do amor, o cesto é mais que perfeito.

Beijos

Mirse

Anônimo disse...

Ge
ni
all!

Adorei =)

BAR DO BARDO disse...

dos quartos
aos quintos

fartos

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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