líria porto
nos quartos minguantes
camas brancas e redondas
como a lua cheia
*
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
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6 comentários:
Como sempre , em poucas palavras você diz tudo!
Beijos
Mirse
grande sacada
astral
estelar
(mas... satélite?)
eu nunca fui a um motel.
uma guria ue já foi até em puteiro
nunca ao moitel.
pode???!
beijo.
líria,
eu devo ser uma das únicas pessoas do mundo que não gosta de motel. acho que nunca fui a motel "direito"... nem me lembro bem...
se fui a motel, devo ter ido no tempo de getúlio vargas, mais ou menos...
e é muito doido isso. destesto motel:
detesto a assepsia de motel. o rango requentado do motel. a cerveja morna do frigobar do motel. a cama redonda ainda rescendendo ao casal anterior. e a conta que chega por uma janelinha giratória.
os motéis, as palmeiras de las vegas, certos pastores evangélicos e todas as duplas breganejas do brasil, são as coisas mais cafajestes que conheço.
mas o poema é bonito.
eu gostei do poema.
há quem goste de motel.
sim, eu sei: sou quadrado feito um tamanco.
foda-me eu, né?
mas não num motel.
e nem com música de zezé di camargo e luciano me entulhando os tímpanos.
sartei!
rs
mas te deixo um beijo antes.
beijão
A lua aí di novo. Belo poema
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