quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

kahlo-me

líria porto

aparentemente inerte
a pedra espera
e sente

fria ao meio-dia
à meia-noite fervente
a pedra dentro da pele

*


6 comentários:

BAR DO BARDO disse...

é froda!

Moacy Cirne disse...

da pedra à pedra,
frida,
aparentemente fria.
de pedra em pedra,
serrote,
um corte na pintura.


beijos.

Primeira Pessoa disse...

líria, cê manipula as palavras de uma forma expontânea e precisa.
fico te imaginando de guarda-pó branco, os tubos de ensaio cheios de letrinhas (não necessariamente nessa ordem)...
explosão. fuma''ca.
tudo fica azul quando explode a poesia.

frida?
é o meu dodói.

beijão,
R.

nina rizzi disse...

uau, belíssimo. e eu adoro ela.
beijo.

Mariana Botelho disse...

hoje tu tá que tá hoje, hein...

Unknown disse...

Eu fiz um poema lá no mileumpoemas chamado melancias cortadas que é também uma homenagem a Frida e Diego. Este khhlo-me tá impecável.

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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