sexta-feira, 18 de junho de 2010

(publicado em cadela prateada - ed. penalux) - arremate

líria porto

com ele fui muitas
vaguei pelo mundo
fui puta fui santa
cantei chorei ri
mas não me arrependo
:
enterrei-o vivo

*

8 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

Este seria um bom epitáfio prá mim, minha querida.

Tô voltando devagar.
besos

Wilson Torres Nanini disse...

Realmente: mel com arame farpado!

Abraços!

Priscila Rôde disse...

O meu preferido!

nina rizzi disse...

depois de despelar e depelar. de-va-gar-zi-nho.

Unknown disse...

mas ele continua respirando,

beijo

.maria. disse...

é toda a beleza.

Fabio Rocha disse...

Esse é daqueles que diz tudo...

Unknown disse...

Este poema, para ser vivo, basta saltar da folha e sair por aí.

Sem lenço, sem documento!

Belo demais, Líria!

Beijos

Mirze

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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