domingo, 27 de junho de 2010

(publicado em cadela prateada - ed. penalux) - enquanto a lua flutua

líria porto

o luar penetra entre persianas
listra a cama o lençol as fronhas
mescla as paredes

estrelas mordem-me o pescoço
carimbam em meu corpo as digitais
da noite

*

9 comentários:

ryan disse...

o amor do burocrata
é uma carimbada.
burocratas só amam papel.

nina rizzi disse...

eita, porra. psico-grafias de ninaR.

beijos.

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Ausência que marca à luz da lua... belíssimo... ;)

Zélia Guardiano disse...

Quando o luar penetra pela persiana, o negócio fica sério, por ser lindo demais. Beleza em demasia perturba a psique...
Grande abraço, Líria!

Unknown disse...

Poderia ser um carimpo vampiro.

Não pode!

Lindo, Líria!

Beijos

Mirze

ragi moana disse...

u.a.u!!!!!

Anônimo disse...

Ai, moça, que bonito.

Beijos.

Sylvia Araujo disse...

Linda a imagem que vem dos teus versos, Líria. Vários sentimentos misturados chegaram até aqui.

Beijoca

Unknown disse...

enquanto a lua flutua toda palavra se desmancha no ar,

beijo

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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