líria porto
a minha alma gêmea ela mora em marte
e vagueia solta por entre as estrelas
se há tempestade ou um pé de vento
vem ela dormir em meu travesseiro
a minha alma gêmea dança tão bonito
quando é lua cheia sou eu quem vai lá
rodopiamos doidos pela via láctea
às vezes perdemo-nos pelo infinito
nas noites escuras deixo a porta aberta
a minha alma gêmea vem aqui me ver
leva-me consigo voo em sua nave
só a minha casca fica presa à terra
a minha alma gêmea fez-me prometer
quando ela puder quando eu precisar
vai me transportar carregar meu corpo
vou morar em marte de uma vez por todas
acaso ouças risos ou vozes alegres
barulho de guizo ou de cachoeira
é minha alma gêmea a brincar comigo
a contar-me histórias sobre a lua cheia
então eu te peço –– não chores
abre a janela
*
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
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3 comentários:
E por sabê-la,
é que a poesia foi inventada e o longe é perto, o nada é tudo e o nunca é sempre.
Beijos, Liria
bom final de semana
Lindoooooooo!
Deve ser uma delícia ter uma alma gêmea marciana!
Beijos
Mirse
mamadí, qual o teu poema que se elleniza com o meu?
beij, te amo.
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