líria porto
o prego sem ponta fincado no muro
segura a gaiola do pobre canário
que canta coitado assim solitário
as asas que nunca feriram o azul
*
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
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2 comentários:
tenho muitas estórias de canário pra contar.
eu próprio, pardo ainda, temeroso de jamais amarelar minhas penas.
terá sido uma pena? rs
beijo você com a devoção de sempre.
R.
sinhá, querida,
quero esse poema pra mim! pra pendurar na varanda da roça que eu quero morar hoje. é lindo demais da conta.
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