no sopé todos os homens no topo todos os sonhos
em ti –– montanha –– o amor e o ódio a coragem e o medo
o tempo a sabedoria
entregas-te ao brilho das estrelas
ao beijo da lua ao canto dos pássaros à súplica do pecador
resistes ao vento às tempestades ao sol escaldante
fascinam-me o teu manto verde as tuas rochas
a tua pétrea paciência
caminho de um lado a outro
e busco a força que me falta
a tua pétrea paciência
caminho de um lado a outro
e busco a força que me falta
prostro-me a teus pés penitencio-me rezo
choro de saudade
*
choro de saudade
*
3 comentários:
mainha, mainha, que saudade dos tantos anos que eu não havia nascido. que saudade do ano de 1994, quando eu tinha 11 anos, e cuidava do meu irmão, ao invés de comer poesia, literalmente.
saudade de vc também. muita.
um beijão.
Belíssimo, Líria!
Ter a montanha como templo é a mais refinada sabedoria!
Pena que poucos observam.
Beijos
Mirse
O templo é o canto que se faz eterno. beijo
Postar um comentário