quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

para embalar o sono

líria porto

a chuva fininha caiu noite inteira
molhou o telhado desceu pelas calhas
cantava a toada das águas bem-vindas
uma vez eu ouvia outra vez cochilava
e a chuva chovia chovia
enxurrava-me

*

3 comentários:

Moacy Cirne disse...

chove chuva sem parasr...
dormir ao som da chuva
no telhado é uma das coisas boas do interior...

beijos.

Unknown disse...

No ritmo da chuva, caem os versos. Beijo.

Sônia Brandão disse...

Um poema doce e tão gostoso como o embalo da chuva mansinha cantando nos telhados.

bjs

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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