domingo, 14 de fevereiro de 2010

frenagem

líria porto

com o tempo
encurtamos
os passos
:
pressa para quê
se no fim da estrada
a terra nos espera
com sua bocarra

*

4 comentários:

nina rizzi disse...

filosofia da angústia?
vai bem de adélia a sartre, mamadí.

te amo.
beijo.

Anônimo disse...

Uau, é verdade!

Muito bom, Líria.

Beijos.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Jarbas Martins disse...

líria, tenho lido os seus poemas

odoro os cheiros do sertão, os espinhos do sertão, sodoro
que guardo na memória, mandacaru,
xique-xique,palmatória

como gostei do poema ao homem
do coração de pedra

nasci em angicos, o coração da
caatinga sertaneja

meensina os caminhos de araguari

cheiros

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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