sábado, 8 de janeiro de 2011

tábuas de salvação

líria porto

precisados de consolo
ele se fingiu marido
ela fez de conta
               a mariposa

saídos da recaída
retomaram a rotina

*

4 comentários:

Primeira Pessoa disse...

lírica e seu olhar cronista... ela é toda poesia.

Unknown disse...

Essa rotina MATA!

Beijos, Líria!

Mirze

Hercília Fernandes disse...

Bela miudeza, Líria.
Seus versos, como sempre, transformam a rotina e apontam para algo mais.
Beijo com carinho,
H.F.

Unknown disse...

As coisas que vão matando a gente aos pouquinhos viram Poesia nos versos da Líria. Parabéns, Poeta!

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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