segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

farelo

líria porto

quanto de nós há nessas quebradas
em quais curvas ficamos perdidos
naqueles dias longos emaranhados
em que pulverizados nos fizemos
cisco

o vento espalhou tantos pedaços
tentamos nos reerguer seguir a vida
jamais conseguiremos ser os mesmos
nem plenos nem potentes
nem maciços

*

Um comentário:

Unknown disse...

É vero!

Depois de despedaçados, é difícil reerguer. E se conseguir nunca será igual.

Beijos

Mirze

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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