quarta-feira, 5 de março de 2008

sórdidos

líria porto

como se fora um escarro um cuspe
arrastaram o corpo do pequeno anjo
deixaram rastros de sangue e martírio
na alma de pedra da metrópole

diante da barbárie da maldade explícita
diz-me eu te peço o que fazer agora
a terra tão bonita rica maravilhas
é palco de torturas

homens-feras rosnam

*

Nenhum comentário:

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

Arquivo do blog