terça-feira, 18 de março de 2008

contradições

líria porto

não há correntes que me prendam
muros que me cerquem
homens que me oprimam
não tenho fronteiras –– sou liberta

no entanto
enraízo-me na montanha que me soterra
um rio me inunda deixa-me submersa
e da poesia sou escrava
prisioneira

*

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dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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