líria porto
eu tenho perdido
(e a passos largos)
o controle do corpo
a mão adormece
o ouvido ouve pouco
padecem-me as costas
as pernas a memória
(e a alma à deriva
procura respostas
para o ódio
para as guerras)
o mundo agoniza
sou um grão de areia
(inútil indevido)
com meu próprio caos
com minha impotência
não vejo saída
pra mim
pra ninguém
(e o pior
choro de barriga cheia)
*
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