líria porto
em nome do progresso
os homens plantam prédios
caixotes de concreto
empilham as janelas
estendem as paredes
impedem nossos olhos
de irem além
do nariz
(de pouco em pouco
um rato come
meu horizonte)
*
quinta-feira, 11 de junho de 2020
Assinar:
Postar comentários (Atom)
tanto mar
- affonso romano de santanna
- alice ruiz
- balaio porreta - moacy cirne
- cosmunicando
- doce de lira
- escritoras suicídas
- flávio corrêa de mello
- germina literatura
- josé saramago
- jura em cy bemol
- metamorfraseando
- namibiano - angola
- nina rizzi
- notas capitais
- olivrão - aroeira
- per tempus / mara faturi
- putas resolutas
- ragi moana
- rômulo romério
- saciedade dos poetas vivos - líria porto
- sede em frente ao mar
- toca da serpente - líria porto
dedicatória
nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio
(líria porto)
*
fiamos o plenilúnio
(líria porto)
*
quem tem pena de passarinho
é passarinho
(líria porto)
Arquivo do blog
-
▼
2020
(247)
-
▼
junho
(31)
- a dança
- bagunceiro
- aterrissagem
- carnívoro
- registro
- apartamento 903
- afazeres
- peleja
- crateras
- sonetinho pandêmico coletivo
- tititi
- dona de casa
- dos pesos e desmedidas
- pedido
- baixo clero
- enfermos
- fernando
- con_finados
- muralhas
- (peguei o sol no pulo) homilia
- seirabeira
- contraponto
- calma
- desfile
- sopro
- fome
- haicai
- haicai
- desmito-o
- musical
- displicência
-
▼
junho
(31)
Nenhum comentário:
Postar um comentário