terça-feira, 10 de maio de 2011

ai mamãe

líria porto

não me belisques
eu acho isso covarde
quando me apertas arde
eu não posso revidar
e sinto raiva de ti
a pessoa amada
:
contar com quem
se me agrides?

*

2 comentários:

Unknown disse...

Essa doeu, Líria!

Mas é isso mesmo. Como sofri com meu genro maltratando meus netos.

Dói muito!

Beijos

Mirze

Úrsula Avner disse...

Oi Líria,

esse poema me chamou a atenção porque trabalho com violência doméstica contra criança, adolescente e idoso e acho que seria interessante utilizá-lo em seminários e cusos sobre o tema se vc permitir, é claro. Um abraço.

Úrsula

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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