terça-feira, 9 de novembro de 2010

nesgas

líria porto




a casa cravada no alto da serra
janelas e portas abertas ao vento

paredes caiadas barulho de água
arrulhos sibilos orvalhos gorjeios

o verde arrepia-se no pasto nas galhas
há cheiro de mato café e pão quente

as gentes
             tão simples

*

2 comentários:

nydia bonetti disse...

como todas as gentes deveriam ser... lindo isso Líria. como todos os teus poema são - sempre. beijo.

Unknown disse...

Lindo, Líria!

As gentes simples são a graça da vida!

Beijos

Mirze

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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