domingo, 26 de setembro de 2010

(publicado no livro olho nu - ed. patuá) lavoura

líria porto

sente o cheiro da chuva da terra do capim
sente o cheiro de mim – vem roçar o meu corpo
lavrar meu espírito plantar-te
                                                colher-me

*

4 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

Belíssimo! Sinestésico e inspirador.

grande abraço

Anônimo disse...

Lindissimo!

Gostei bastante.

Gosto do pouco e da intensidade dos teus escritos.

:)

Sílvia Ribeiro disse...

a mais antiga e doce lavoura...Belo texto!

Unknown disse...

Belo DEMAIS!!!!!

"Lavrar o espírito" que beleza de imagem!

Beijos, querida poetisa!

Mirze

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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