–– a mão que governa o verso balança os muros –– (líria porto)
sábado, 17 de julho de 2010
inseparáveis
líria porto
agarrada a meus pés sabedora dos meus passos e paradas a imitar-me – incansável – gesto a gesto a seguir-me tão discreta tão calada por curvas e botecos : com(o) minha sombra não estou só(bria)
5 comentários:
entre os meus projetos inacabados está uma história sobre um homem sem sombra, literalmente,
beijo
Lindo, Líria!
A sombra que temos é nossa. Pelo menos isso. E sem impostos.
Beijos
Mirze
Obrigada pela visita ao leitora. Gostei tanto do seu comentário acompanhado do presente (o poema). Já andei lendo alguns textos: intensos, Líria!
...
Perfeição de letrinhas.
Abraço.
...
imagina a cena...
enquanto eu rezava. as mãos em concha. juntas.
queria eu que minha sombra carregasse minhas culpas. pedi.
e ela me mostrou, solene e respeitosamente, aquele dedo médio.
e eu rezava, as mãos em concha, juntas...
rs
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